terça-feira, 9 de setembro de 2008

Please, don't, papa

Tenho que confessar que eu realmente não sei o que fazer, me sinto tão arrasada com a notícia que recebi que mal presto atenção quando faço qualquer coisa. O pior de tudo é me sentir tão distante e impotente, já que nem tomar a decisão de ir vê-lo eu posso. Estou no período mais delicado de toda a minha vida, parece até crueldade ficar sabendo de uma coisa dessas - agora eu acho que entendi por que raios não queriam me contar. Mas é melhor que a gente saiba pra pelo menos entender, caso alguma coisa aconteça.

Sinceramente, não é por quê nunca convivi muito com meu pai que não gosto dele, pelo contrário, acho que pelo fato dele ser diferente da minha mãe isso me fez gostar ainda mais dele. Lembro como se fosse hoje do tanto que eu e minha irmã chorávamos quando ele ia embora. Fico pensando: se ele for embora pra nunca mais voltar, o tanto de coisas especiais que vou perder. Meu pai nunca nem me viu dançar. Me sinto no direito de pelo menos pedir pra que ele pelo amor, não morra agora. Nossa vida como pai e filha nem começou.

Não sei mesmo o que fazer.

2 comentários:

oiq disse...

don't worry. preciso conhecer meu sogro ainda, não?

Amo o seu jeito de escrever.
Te amo, prefiro dizer meus pensamentos a você, sobre isso.

Beijos, do seu namoradinho carente demais.

Aurora Thiago de Mello disse...

"Prefiro dizer meus pensamentos a você, sobre isso". Faço as palavras de Chin as minhas.

Hoje à terde te mando um e-mail.

Beeeijos!